quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O que não quero para o Natal

É feio!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Canção

Uma canção que já sei de cor:

Atirei o Pau ao gato
Mas o gato, não morreu
Dona Chica assustou-se
Com o berro, com o berro
Que o gato deu, miauuu.

Encostado à chaminé
Veio uma pulga
Mordeu-me o pé
Ou ela chora
Ou ela grita
Ou vai-se embora
Pulga maldita.

Encontrei uma casinha
Que era feita
De capim
Tinha lá dentro
Uma lagartixa
A olhar para mim
A olhar para mim
E fez pssssssssss, pssssssssss

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

«Não quero o pau!»

Ontem fui à médica, por causa da tosse. Foi uma consulta muito rápida e eu portei-me muito bem – não chorei, não choraminguei, não resmunguei… Bem, só choraminguei um bocadinho antes da consulta, quando disse ao papá: «Não quero o pau!» (com isto quis dizer que não queria que a médica me enfiasse aquela espátula horrível pela goela abaixo).
A médica disse ao papá para me dar Ventilan, um inalador que se aplica com uma máscara muito gira. Esta noite já aplicámos o remédio (e depois, de manhã, levei-o para a escola, onde a Daniela disse que eu era a segunda menina com aquele tratamento), antes de lermos um livro e dormirmos (tossi um bocadinho, mas menos do que nas noites anteriores).

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Diálogos

(Hoje está solzinho)
Eu: Já estamos no Verão.
Papá: Ainda não. Ainda estamos no Inverno. E antes do Verão ainda vem a Primavera.
Eu: Eu gosto da Primavera. Para fazer piqueniques.

Prenda

Mamã, já te comprámos a prenda de Natal.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Aviso

O Pai Natal já está avisado: eu quero muitas prendas.

Um ataque de tosse e tudo aquilo que se passou a seguir

Esta noite, à 4 da manhã, tive um ataque de tosse. Estava eu na caminha do papá (claro!) quando comecei a tossir, a tossir, a tossir... Ao fim de 1o ou 15 minutos, o papá decide ir aquecer leite para eu beber, na esperança de que a tosse parasse. Lá foi ele até à cozinha preparar o leite, depois voltou ao quarto, sussurrou-me baixinho para eu me sentar, o que eu fiz, e estava prestes a começar a beber quando reparei que a palhinha era vermelha. Alto lá! Nem pensar! Eu só bebo o leite com uma palhinha azul. E tu sabes disso, papá. Depois de choramingar uns segundos (eu, não ele), lá regressou ele à cozinha para trocar a palhinha. Voltou, sentou-se na cama segurando o copo, eu peguei na palhinha e estava quase, quase a beber o leite quando de súbito me apercebi que me faltava o meu boneco Ruca. Nem pensar em beber o leite sem o Ruca comigo, disse eu ao papá. Depois de mais um choradinho (meu, não dele), lá foi ele buscar o Ruca, que eu tinha deixado no carro. Com a palhinha azul mergulhada no leite e o Ruca ao pé de mim, agora, sim, estava tudo pronto. Tudo? Ainda não. De repente reparei que o papá não me trouxe o leite no copo do Noddy. Oh heresia! Oh sacrilégio! Beber o leite sem ser no copo do Noddy é como comer no bacio, como pôr a árvore de Natal no telhado ou como dormir na banheira. É impensável. Voltei a choramingar até que o papá me trouxesse o copo certo, e perante esta sucessão de exigências ele começou a rir-se. O que se seguirá?, deve ter ele pensado. Só faltou mesmo ter-lhe pedido que fizesse o pino enquanto me segurava no copo. Coisa que ele teria feito, se eu tivesse resmungado um bocadinho mais.
PS: a tosse passou com o leite e pude dormir tranquilamente até de manhã.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Vaidosa

Eu a experimentar uma saia que a mamã arranjou.

Árvore de Natal

A nossa árvore de Natal.

Noite difícil

A noite passada não foi fácil de passar. A caminho de casa, depois do jantar, já me ia a queixar de dores de barriga, mas o pior aconteceu já quando estava deitada e a dormir: vomitei e sujei a cama toda. Fiquei assustada e fartei-me de chamar por ti, mamã. Mas com os miminhos do papá tudo acabou por ficar bem outra vez e dormi como um anjo o resto da noite, já depois de me ter lavado e trocado de pijama. De manhã tudo estava normal e já nem me lembrava das peripécias anteriores.

Promessas vãs

A promessa que eu mais vezes faço e que quase nunca cumpro:
«Vou comer a sopa toda».

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Frases

(Estava com a chupeta na boca, mas devolvi-a a papá)
Toma, papá. Gosto mais do dedo.

Zangados... mas pouco

Outra noite bem dormida na caminha do papá. Mas de manhã, e ao contrário da maioria dos outros dias, apeteceu-me complicar a vida dele – fiz birra para ir para a casa de banho (estava a ver desenhos animados e apetecia-me continuar); fiz birra porque não queria lavar-me; fiz birra porque não queria vestir as calças; fiz birra porque não me apetecia vestir a camisola; fiz birra porque não me apetecia vestir o casaco. O papá teve de se zangar um bocadinho e eu fartei-me de chamar por ti, mamã. Mas logo depois fizemos as pazes e juras de amor eterno.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Diálogos

Eu: A Daniela fez uma árvore de Natal.
Papá: E onde a pôs?
Eu: No cantinho. E também fez um pesépo.
Papá: Um presépio?
Eu: Sim.
Papá: E o que tinha o presépio?
Eu: Um bebé que nasceu, uma mamã, um papá, os magos...

Regresso à caminha do papá

Depois de na noite de sábado a mamã me ter posto a dormir na minha cama, contra a minha vontade e depois de chorar muita baba e ranho, o papá fez-me a vontade e não me forçou ao suplício de dormir sozinha. Depois de jantarmos em casa do avô e da avó e quando íamos de carro para a nossa casa, eu não parava de repetir «quero dormir na caminha do papá». O papá tem coração mole e cedeu. E assim dormi uma bela noite de sono e só acordei de manhã para cumprir os rituais de sempre: beber o leitinho no sofá, lavar, vestir e ir para a escola. A caminho da escola fomos a ouvir «Que Dolor», uma música da Fanfare Ciocarlia de que eu gosto muito. E não me importo nada de a ouvir duas, três, quatro ou cinco vezes seguidas.