segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Parabéns Leonor

Hoje a Leonor, que é da minha turma na creche, fez anos. A mamã dela levou um bolo de chocolate para a escola e ainda dois balões para cada menino e menina. Nós demos-lhe um livro para ela ler. Parabéns Leonor.

Diálogos

(no carro, a caminho da escola)
Papá: O que vais fazer hoje na escola?
Eu: ...
Papá: Vais pintar? Ouvir histórias e música? Vais brincar com plasticina?
Eu: Sim. E vou comprar plasticina para ti, tá bem?
Papá: Está bem. E quanto custa a plasticina?
Eu: Euros.
Papá: Quantos euros?
Eu: Vinte e dois.
Papá: E tens esse dinheiro?
Eu: Tenho.
Papá: E vais comprar mais alguma coisa?
Eu: Chocolates, rebuçados, gomas…
Papá: Onde vais comprar isso tudo?
Eu: No Feira Nova.

sábado, 24 de novembro de 2007

Traumas

Pôr gotas nos olhos
Lavar o cabelo

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Não gosto

Homem-Aranha
Barbas e bigode do Pai Natal

Dedo indicador em riste

Despachado o jantar, é hora da gulodice - uma pequena barra de chocolate que o avô desencanta do bolso das calças ou da camisa. Existe uma iconografia associada a este ritual, que consiste em, sem nunca mencionar o objecto desejado (ou mencioná-lo apenas através das suas sílabas iniciais: «cho» ou «choco»), colocar o dedo indicador em riste, perfazendo um ângulo de 90 graus com o dedo polegar. Basta executar esse gesto para todos perceberem o que eu quero.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ainda o bolo


Bolo

Este foi o bolo que o papá fez hoje à tarde. Ou melhor:
ele não o fez; limitou-se a comprar no supermercado a massa já preparada, colocou-a numa forma e depois enfiou-lhe umas nozes em cima. Praticamente não teve trabalho nenhum, mas pelo resultado mais valia que tivesse ficado quieto!

Castanha


Esta foi a castanha de papelão que esta semana fizemos na escolinha. Gostas, mamã?

Não sou só eu

Ontem a seguir ao jantar cheguei a casa a dormir - adormeci no carro do papá, de maneira que ele me levou ao colo para a caminha e eu lá fiquei a noite toda. Ele levou-me para a caminha DELE, e não para a minha. Foi uma oportunidade perfeita para ele me pôr a dormir sozinha na minha cama, mas ele desperdiçou-a. Conclusão: não sou só eu que gosto de dormir com companhia.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Comi a sopa quase toda

Hoje na escolinha comi a sopa quase toda ao almoço. O papá ficou todo contente e deu-me muitos beijinhos, porque eu agora ando com uma grande aversão à sopa. Quando ele me foi buscar à escola, eu ainda prometi que ia comer metade da sopa do jantar, mas não sei se vou cumprir.
Hoje fiz chichi nas calças e tiveram de me mudar de roupa - às vezes estes acidentes acontecem!
Na escolinha fiz uma castanha de papelão, com olhos amarelos, boca vermelha e cabelos de lã castanha. Estava muito gira e levei-a para casa.
Os catálogos com brinquedos para o Natal vão-se avolumando. Já tenho uns quatro ou cinco, o que torna muito difícil escolher as prendas que quero que me ofereçam. Mas de uma coisa tenho a certeza: não quero nada do Homem Aranha, que é feio e mete medo.
Apesar de ainda estarmos a um mês do Natal, o Pai Natal já está por toda a parte. Vê lá o que me trazes, homem das barbas grandes!
Neste momento em que escrevo está a chover a cântaros. O Inverno chegou.
Adoro-te mamã. Volta depressa.

Boa noite de sono

Uma boa noite de sono, quase sem tosse, até acordar de manhã um bocadinho rabugenta. Mas depois fiquei bem-disposta e fui para a escolinha toda contente.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Aluga-se cama

Mais uma vez dormi na cama do papá. Quando chegámos de casa do avô e da avó, fomos direitinhos para a cama e eu estava tão contente por estar ali, e não na minha caminha, que cantei e palrei durante uns bons minutos. Foi preciso o papá apagar a luz e o quarto ficar às escuras para eu adormecer. E só depois é que o papá pôde voltar a acender a luz para ler um bocadinho.
Vou propor-lhe para alugar ou vender a minha caminha, já que ela não é precisa para nada!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Conjuntivite

Como eu estou com uma conjuntivite, hoje não fui à escola (ou melhor: fui, mas vim logo embora para não contagiar os outros meninos) e o papá não foi trabalhar. Ele levou-me ao médico, na extensão de saúde de Santa Joana, um brasileiro que me receitou um gel para pôr nos olhos, que eu não deixei o papá aplicar. Ele bem tentou, mas eu não deixei. Havias de ver o que eu gritei por ti, mamã, quando ele me tentava enfiar as gotas nos olhos.
Almoçámos os dois em casa, mas eu não comi grande coisa. À tarde fomos passear para Aveiro - fomos ao parque infantil, fiz um desenho numa barraca para crianças no Forum (o melhor desenho ganha um prémio) que depois enfiei num marco do correio, vimos o Pai Natal (estava sentado a tocar um sino) e comprámos roupa para mim (umas calças e duas camisolas). E comemos um balde de pipocas que o papá foi comprar ao cinema.

Frases

Eu: A avó diz assim: Ó nino!

Frases

Eu (enquanto o papá estava a espremer laranjas para fazer um sumo): O avô também faz assim!

Frases

Eu (dirigindo-me ao papá enquanto estávamos numa loja de roupa onde eu me entretinha a experimentar uns sapatos): Fica aí sossegadinho!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Frases

Papá (a cantar): Senhora Dona Anica venha abaixo ao seu jardim; venha ver as costureiras a fazer assim assim...
Eu: Tu cantas mal!

Frases

«Eu tenho a avó São e a avó Tita. E tenho o avô Jorge e o avô Bitó».

Lengalenga

Lengalenga que a avó Tita me ensinou:
Dedo mindinho,
Seu vizinho,
Pai de todos,
Fura bolos,
Mata piolhos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Parabéns avô

Mais uma noite na cama do papá. Voltei a recusar-me a dormir sozinha, como se estivesse a ser desprezada e abandonada. Nem pensar! O papá ainda me depositou na minha cama (não digo que ele me deitou porque eu, na verdade, não me cheguei a deitar, estive sempre de pé, bem firme), até que desistiu e me pegou ao colo. Mal me vi nos braços dele, apontei para a porta e para a luz, assim como Napoleão a indicar o caminho às suas tropas.

E o papá obedeceu: encaminhou-se para a porta do meu quarto, depois percorreu o corredor, entrou no quarto dele e deitou-me na cama. Mais uma vitória da imperatriz lá de casa!
A meio da noite acordei a chorar e disse ao papá que me doía uma perna. Depois disse-lhe que a dor passou também para a outra perna e exigi que ele me esfregasse creme nas áreas doridas. Só depois acalmei e voltei a dormir, até às 8.45.
Muito antes disso, na escolinha, a Daniela contou ao papá que eu ontem passei por dois sustos. Primeiro foi ao almoço, quando a Leonor vomitou; depois, à tarde, o Dinis sentou-se no bacio mas esqueceu-se de pôr a pilinha para dentro, de maneira que o chichi andou a voar pela casa de banho. Chorei um bocadinho das duas vezes, mas passou depressa.
À noite, e como o avô Jorge fazia anos, fomos jantar a casa dele e da avó São. Também lá estavam a tia Neta e a bisavó Natália. Comi muito bem, menos a sopa, e depois de cantarmos os «Parabéns» e de eu soprar as velas lambuzei-me toda com o bolo de chocolate que a avó São fez. E no fim ainda masquei uma chiclete que saquei da carteira da avó. «Não é para engolir!», ouvi eu umas 200 vezes.
Eu acho que o avô Jorge gostou da prenda que eu e o papá lhe comprámos – um álbum sobre o Douro. Parabéns avô. Adoro-te muito.
Também te adoro mamã.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Na caminha do papá

Depois de duas semanas na Madeira, regressei a casa no último fim-de-semana.
Esta noite (segunda para terça-feira) dormi na cama do papá – ele não me conseguiu convencer a dormir no meu quarto. Mas olha que ele bem tentou, mamã! Eu é que me recusei a fechar os olhos e dormir enquanto ele não me levou para a cama dele. Depois adormeci num instante, mesmo com a luz acesa para ele ler um bocadinho (ainda não eram 10 horas).
De manhã acordei já passava das 8.30. O papá levou-me o titito à caminha, antes de me levantar para me lavar, vestir e ir para a escola. Quando lá cheguei fui a correr para junto dos outros meninos e da Daniela, que ia começar a ler uma história.
Até logo.