quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Língua púrpura

Hoje na escolinha vimos um filme da Branca de Neve e dos Sete Anões. No filme aparecia um caçador que fazim «Pum Pum». Foi muito divertido. Na escola farto-me de brincar no fogão a fingir que existe na minha sala - uma coisa que eu cozinho muito são ovos e batatas fritas; mas às vezes também faço sopa, sempre com estrelinhas.
Ao irmos de carro para casa, passámos pelo recinto da Feira de Março e eu lembrei ao papá que lá quero ir andar de carrocéis. E disse-lhe que quero andar contigo, mamã, naquelas cadeiras que giram. Também queres andar comigo, não queres?
Ao jantar não me apeteceu comer sopa - praticamente só molhei os lábios uma ou duas vezes (ao almoço também não comi a sopa toda, só metade). Mas o resto até comi bem - almôndegas, arroz de cenoura e beterraba. É verdade, mamã, comi bastante beterraba, e havias de ver como eu ficava com a língua púrpura - até pedi à avó São para me ir buscar um espelho para eu ver a minha boca. Ainda comi um bocadinho (pouco) de salada de fruta (sobretudo kiwi), ao mesmo tempo que fazia desenhos com aguarelas.
Na cama, o papá ligou o cobertor eléctrico e eu exclamei «que quentinho!», porque está um bocadinho de frio e sabe bem o calorzinho. Esta noite cumpri a promessa e escolhi uma história diferente para ler - o papá disse que não podíamos ler sempre o mesmo livro, por isso para hoje escolhi aquele que uma vez me trouxeste da Madeira, dos animais que se desenham uns aos outros. E depois toca a dormir, que amanhã é dia de levantar cedo para voltar à escolinha.
Adeus mamã. Adoro-te.

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