quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Um, dois, tês, cato, cinco, seis, sete, oito, nobe, dez

Hoje acordei às 6.45 e o papá levou-me para a caminha dele, onde, disse-me ele, fui atacada pelos bichos carpinteiros. «Quê?», perguntei eu. Pouco depois, o canto dos passarinhos nas árvores foi um apelo irresistível para me levantar. O papá abriu os estores e contemplámos o mundo que nos esperava lá fora - observámos as árvores tentando descortinar os passarinhos cantantes no emaranhado de ramos e folhas que se agitavam com o vento (hoje está mais frio do que nos últimos dias) e absorvemos a ainda ténue claridade que nos despertou para o novo dia.
E depois toca a beber o titito morninho na sala enquanto via os desenhos animados do senhor carteiro, lavar, vestir, brincar (porque ainda era muito cedo) e ir para a escolinha. Ao sair do carro, o papá vestiu-me o bibe, pôs-me a mochila às costas e depois fomos de mãos dadas até à minha salinha. À medida que ia subindo a escada ia contando os degraus: um, dois, tês, cato, cinco, seis, sete, oito, nobe, dez. Recebi um beijinho do papá como prémio (tenho jeito para a Matemática, mas não é ao papá que saio).
Beijinho para ti, mamã. Até logo.

Sem comentários: