segunda-feira, 10 de setembro de 2007

As birras prometidas

O papá foi-me buscar à escolinha e quando me estava a pôr na cadeirinha do carro tirou-me a mochila das costas. Ora aí está um bom pretexto para uma birra, pensei eu. Vai daí, comecei a exigir, com muito maus modos, que voltasse a colocar a mochila no sítio. Ele bem tentou argumentar que com a mochila nas costas a viagem de carro ia-me ser desconfortável, mas uma birra começada tem de ser levada até ao fim - é uma das minhas regras de vida. Quando chegámos a casa, apetecia-me uma bolacha de arroz, que o papá não me quis dar por causa do banho e do jantar. Lá me deu ele novo pretexto para mais uma birra - digamos que foi uma birra de grau 7 numa escala até 10. Estava cumprida a minha tarefa de fazer com que o papá não pense que eu sou dócil e fácil de educar.
Ao jantar comi muito bem e depois fui passear com o papá pelo bairro. Para acabar o dia, uma sessão de brincadeira no meu quarto até ficar com sono (ia adormecendo encostada ao papá, em cima das almofadas). Por fim, chichi, titito e cama, que amanhã é outro dia.
Adoro-te mamã.

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