sábado, 29 de setembro de 2007

Dia de ir à médica

Ontem foi uma noite agitada: acordei às 3 da manhã toda molhada de chichi e o papá teve de me mudar o pijama e levar para a cama dele. O papá estava doente e não conseguia dormir e decidiu pegar num rádio para ouvir música; eu não percebi o que ele estava a fazer e julguei que se estava a preparar para se levantar e a procurar os óculos na mesinha de cabeceira, por isso pedi-lhe: «Os óculos não. Fica aqui».
Depois a avó Titã e o avô Bitó foram-me buscar à escolinha e eu fiquei toda contente por vê-los. A avó foi comigo e com o papá à médica, que me fez uma série de maroteiras: mediu-me, pesou-me, enfiou-me um pau pela boca abaixo, apalpou-me a barriga e outras coisas, e nem o papá nem a avó fizeram alguma coisa para a impedir. Apenas diziam coisas como «Não custa nada», «Nós estamos aqui contigo» ou «Está quase a acabar». Ficou registado!
Depois desta tortura fui para Montemor, para bem longe daquela senhora! Nunca mais vou à médica! Ouviram?

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